segunda-feira, 20 de novembro de 2017

FATOR: DESIGN DO BLOG

Dica do blog: como aumentar a estatura

A pesquisadora Elizabeth Sillence e sua equipe conduziram um estudo sobre confiança e desconfiança em websites para a universidade de Nortúmbria (Newcaslte – Reino Unido).


O estudo é bem simples....


Elizabeth e sua equipe colocaram várias pessoas para visitar diversos sites na internet e responder se eles confiavam ou não confiavam nesses sites e por quê.


O estudo mostrou que, quando as pessoas não confiavam nesses sites, 94% das vezes essa desconfiança estava relacionada a problemas de design.


Sim, você entendeu corretamente.


94% são as chances de um novo visitante não confiar em seu site “apenas” pelo seu design.


Não importa se seu conteúdo é uma obra-prima.


Para um novo visitante, o mais importante é a primeira impressão.


E essa impressão é muito rápida.


Você tem apenas 8 segundos para que o visitante confie no seu site ou tudo estará perdido.


É como se em uma balada você avaliasse as garotas que poderia ficar apenas pela aparência delas.


Trata-se de um instinto do ser humano.


Na falta de informações concretas, a beleza prevalece para nos chamar atenção (ao menos, a inicial).


O paradoxo das escolhas: quando mais opções resultam em menos vendas
Você visita um site e se depara com os seguintes itens na barra lateral:
Data e horário atual;
Calendários de posts;
Visitantes ao redor do mundo;
Caixas de diferentes redes sociais;
Incontáveis categorias;
Nuvens de tags;
Blogs recomendados;
E por aí vai…

Esses são apenas alguns parasitas que formam um enorme lixo, facilmente encontrado em sidebars de diversos blogs, principalmente que estão começando agora, que tentam vender tudo a todos, ocupando cada pixel de sua tela.
Porém, o que eles não sabem (ou não entendem) é que quanto mais opções você dá para o visitante do seu site, mais confuso ele ficará.
Digo isso por experiência própria e, claro, baseando-me em estudos renomados, como o da Dra. Sheena S. Iyengar para a universidade de Columbia, de nome “When Choice is Demotivating: Can One Desire Too Much of a Good Thing? ”.
O link leva você para aqueles estudos longos e com linguagem muito técnica, o que dificulta bastante a compreensão.
Para poupar o seu tempo, vou resumir o melhor desse trabalho aqui para você através de uma linguagem mais simples.
Características do Estudo
Apresentar duas situações diferentes para visitantes em uma loja de doces:
1. Uma mesa com 24 sabores de doces.
2. Uma mesa com apenas 6 sabores de doces.
Objetivos do Estudo
1. Identificar qual mesa recebe mais visitantes (dentre as diversas opções na loja, quantos pararam para ver as mesas com doces?);
2. Identificar qual situação vende mais doces.
Antes de ver o resultado do estudo, anote agora qual mesa você acredita que atrairá mais pessoas e qual mesa venderá mais.
Se você respondeu que a mesa com 24 sabores atraiu mais pessoas, você… acertou!
O estudo mostra que 60% das pessoas pararam para experimentar os 24 doces dessa mesa.
Já a mesa com apenas 6 sabores recebeu 40% das visitas.
Estes números apontam uma preferência pela mesa com mais doces (24), mas a questão importante é: qual mesa vendeu mais?
Dos clientes que foram amostrados os 24 sabores, apenas 3% compraram.
Entretanto, na mesa com apenas 6 sabores, 30% dos clientes compraram.
Colocando em números absolutos, supondo 1000 pessoas no total, teríamos:


Mesa com 24 sabores: 600 pessoas pararam, mas menos de 18 compraram.
Mesa com apenas 6 sabores: 400 pessoas pararam e 120 compraram.

Conclusão do Estudo
Ao oferecer opções em excesso para seus clientes, você poderá até atrair mais pessoas.
No entanto, possivelmente venderá menos.
Por outro lado, se oferecer poucas opções, você conseguirá vender mais, embora atraia menos pessoas.
O ponto-chave é a taxa de conversão.
Por esse motivo, às vezes é melhor trabalhar sua taxa de conversão do que buscar simplesmente mais tráfego.
Isso ocorre porque tomamos decisões rápidas e muitas vezes por instinto.
Logo, ao receber muitas opções, nossa mente entra em processo de superaquecimento, não conseguindo distinguir bem um item dos outros.
A fadiga mental nos vence e optamos por desistir de uma possível compra.
Muitas empresas sabem bem disso e por isso optam por produzir menos produtos, mas de qualidade memorável.
Um bom exemplo é a Apple, que possui apenas um tipo de smartphone, o iPhone, evoluindo sua geração ao longo do tempo, desafiando a concorrência que costuma oferecer uma variedade de smartphones (veja quantas opções você tem na Samsung, por exemplo).
Afinal, como esse estudo se aplica ao marketing digital?
Simples, ofereça menos opções ao visitante em seu site.

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